Fita de girassóis é oficial para pessoas com deficiência
Foi sancionada a Lei ( 14.624) que formaliza o uso do cordão com desenhos de girassóis, como símbolo de identificação de pessoas com alguma deficiência oculta não vista de imediato.
![Cordão de girassóis](https://unintese.com.br/wp-content/uploads/2023/08/cordao-de-girassol-1.jpeg)
O cordão com desenhos de girassóis
É o símbolo oficial para identificar pessoas com deficiências ocultas em todo o Brasil. Foi publicada na última segunda-feira, 17, de julho no Diário Oficial da União (DOU).
Entre elas, estão a surdez, autismo, diabetes, asma, limitações intelectuais, deficiências cognitivas, entre outras. A fita com desenhos de girassóis já é usada como símbolo para identificar essas pessoas em vários países e diversas cidades no Brasil.
![identificação de pessoas com alguma deficiência oculta](https://unintese.com.br/wp-content/uploads/2023/07/34ac3516-510b-421d-9a8b-d80ba99843bc.jpeg)
Autistas, pessoas com deficiências intelectuais, surdos ou gente com condições até mesmo físicas, mas sem características explícitas no corpo. Costumam ser hostilizadas quando tentam exercer direitos, inclusive atendimento prioritário, e podem ficar desassistidas em situações de emergência. A proposta é evitar essas situações para garantir tranquilidade e segurança a todos os envolvidos.
Agora, trata-se de um símbolo nacional. O relator da proposta, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, destacou que o uso do cordão previne mal-entendidos, dando mais tranquilidade e segurança aos usuários e aos atendente. O colar vai garantir atendimento adequado sem a necessidade de explicações ou pedidos.
![fita de girassóis usado no pescoço](https://unintese.com.br/wp-content/uploads/2023/07/2023_divjor_lei14444_foto-materia-portal_0.png)
As pessoas com deficiência ocultas ou não aparentes frequentemente passam por constragimentos ao tentar usufruir de direitos como o atendimento preferencial. Ao contrário dos cadeirantes por exemplo. Quem tem uma deficiência oculta muitas vezes é interpelado ou hostilizado por pessoas que suspeitam que elas possam estar tentando obter alguma vantagem indevida, obrigando-as a sacar laudos e atestados para provar a boa-fé.
Comissão de Direitos Humanos (CDH), apresentou emenda para atendentes ou autoridades poderem solicitar a quem estiver com o cordão um documento que comprove a deficiência.
O uso será opcional e o direito da pessoa com deficiência não estará condicionado ao acessório, assim como a fita não irá substituir o documento que comprova a deficiência.
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