Menino de 2 anos aprende Libras para conversar com tia surda

Por | Social Media na Uníntese |


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Otávio, um menino de apenas 2 anos, tornou-se um exemplo de inclusão ao aprender Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com sua tia, Missilene Uchôa, que é surda. No mundo atual, onde a inclusão é um tema cada vez mais relevante, histórias como a do menino Otávio Uchôa destacam-se pela simplicidade e profundidade de suas lições.

tia e otávio

Aprendizado desde cedo

Desde cedo, a mãe de Otávio, Edlene Uchôa, incentivou o filho a aprender Libras. “Quando ele tinha um ano e seis meses, aprendeu o primeiro sinal, e rapidamente já conversava com a tia Missilene”, conta Edlene. “Quando ele fez o primeiro sinal, eu estava no salão onde trabalho, não aguentei de emoção e chorei muito. Até hoje, quando vejo ele conversando com a ‘Mimi’, eu choro. É muito lindo.”

menino que aprendeu Libras

Orgulho e privilégio

Edlene enfatiza que o interesse do filho pela língua dos sinais é constante. “Quando vejo o quanto ele se interessa pela Libras, eu me sinto extremamente orgulhosa e muito privilegiada por ter um filho que, desde pequeno, aprendeu e já sabe a importância da comunicação com os deficientes auditivos.”

mãe e o filho otávio

A mãe de Otávio compartilha que as reações nas redes sociais têm sido extremamente positivas. “Quando posto eu recebo uma chuva de mensagens. Muitas pessoas elogiando e vibrando com a fofura dele. O último vídeo então, nem se fala. Ele aprendendo com minha irmã é a coisa mais linda do mundo. Meu coração fica quentinho”, diz Edlene.

Interação emocionante da tia com o menino

Um vídeo gravado pela família e compartilhado nas redes sociais mostra Otávio sentado à mesa, conversando com sua tia. Na gravação, Missilene faz perguntas ao menino usando sinais, e ele responde prontamente, sem hesitação. A desenvoltura do pequeno é admirável, e a interação entre os dois é tocante, evidenciando um forte laço afetivo e comunicativo.

Tia e menino Otávio

Menino de 2 ano é exemplo de inclusão

A família reside em São Francisco de Paula, uma pequena cidade com pouco mais de 20 mil habitantes, situada a 165 quilômetros de Belo Horizonte. Apesar das limitações geográficas, a determinação de Edlene em criar um ambiente inclusivo para seu filho é inspiradora.

A história de Otávio não é apenas sobre aprender uma nova língua, mas sobre a construção de um futuro mais inclusivo e humano. “Mais do que dialogar com minha irmã, Otávio será um adulto mais humano, inclusivo”, afirma a orgulhosa mãe.